Yoga pela vida.
- Marina Gomes Tranzillo
- 21 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de nov. de 2019
Marina Gomes Tranzillo
CRP: 06/103308
Psicóloga Clínica, Organizacional, Jurídica e Coaching – Especialista em Psicologia Investigativa

O Yoga nos traz de volta ao nosso centro[...]
Perdoar não é algo que surge naturalmente, mas um dom que nos agracia de repente, que nos liberta para alçarmos voos cada vez maiores na nossa existência.
A culpa se fixa nos nossos músculos enrijecendo-os; no nosso sistema nervoso; no nosso cérebro, vindo de encontro ao nosso centro de existência, manifestando o sentimento de nossa alma, onde surgimos no nosso espírito.
Perdoar-se é um caminho, no qual precisamos ser corajosos, pois iremos desvelar sentimentos profundos e escondidos no recôndito de nossas memórias, que a princípio parecerão algo grotesco, mas que aos poucos quando chegamos bem perto, percebemos que é apenas a falta de atenção e o olhar carinhoso para conosco.
Aceitar quem somos, sem tanta cobrança, sem perfeccionismo, pois são nesses pensamentos que se abre um campo fértil para a entrada das doenças mentais. O pensamento “NÃO SOMOS O BASTANTE! NÃO ESTAMOS NO CONTROLE!”, ocorre quando estamos ligados com o mundo externo e juntamente o Eu se sente carente, preocupado ou com medo.
O Yoga nos traz de volta ao nosso centro, pois criamos desafios através das posturas e podemos perceber quais os obstáculos que precisamos superar. É através dos Ásanas que criamos um espelho de nós mesmos.
O Yoga retira o véu do que não queríamos ver, o que passa em nossa mente, nos mostrando os prints instalados em nossos músculos. E, conforme ressignifico cada emoção, sentimento, pensamento... encontro a força física, psíquica, mental e espiritual para desbravar o caminho não conhecido da vida que se apresenta a cada instante.

A conhecida postura da criança é o início de tudo! O início da nossa existência, a semente que desabrocha pelo sopro da vida. Nesse momento o racional, os deveres (preciso de...; tenho que...) não entram. Nós simplesmente sentimos! Sentimos o amor; sentimos o ar que entra pelas nossas narinas, abrindo os nossos pulmões, sentimos o pulsar do nosso coração, SENTIMOS A VIDA!
Então... a vida é apenas um ciclo, que repetimos várias vezes, enfrentamos coisas esquisitas e difíceis. Que tem como propósito de nos desafiar para a nossa melhora, cada vez mais! E essa é a beleza da vida! O seu desafio! A superação dos obstáculos, das posturas, como a do Guerreiro.

Devo decidir meu futuro, mas só quando começar a entender o meu presente.
Em algum momento, todos nós nos sentimos desafiados, confusos, sem rumo. Todos nos sentimos sem ter para onde ir. Mas hoje vimos que cabe a nós criar o espaço a que pertencemos.
Não é algo a ser descoberto. É algo a ser criado, algo que podemos construir quando eliminarmos o medo de que ninguém e de que nenhum lugar nos aceitará.
Ao partirmos para o mundo pela primeira vez, estaremos indo em busca de algo que já está atrás de nós.
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